Dia do Orgulho: direitos da comunidade LGBTQIA+ para conhecer e respeitar

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Instituída em 1970, a data de 28 de junho é marcada pelo Dia do Orgulho LGBTQIA+ em diversos países, inclusive no Brasil.

A celebração é fundamental para conscientizar a população a respeito dos direitos da comunidade.

Assim, ao redor do mundo, são feitos diversos movimentos para que o restante da sociedade respeite essa minoria.

Neste artigo você conhecerá a história do Dia Internacional do Orgulho LBTQIA+, além de conhecer os direitos concedidos à essa comunidade.

História da data

A data de 28 de junho foi escolhida como o Dia do Orgulho LGBTQIA+ para homenagear um dos episódios mais marcantes da luta LGBTQIA+ em busca de seus direitos.

Estamos falando da Rebelião de Stonewall Inn, que aconteceu em 28 de junho de 1969. A revolta se deu pelas constantes invasões que a polícia fazia aos bares frequentados por homossexuais.

O mesmo ocorreu no bar em questão, ainda na madrugada. Contudo, nesse dia, drag queens, gays, lésbicas e travestis revidaram às ações da polícia.

Esse movimento durou 6 dias e serviu como base para a luta da comunidade LGBTQIA+ em todo o mundo.

Um ano depois, em 1970, aconteceu a 1ª Parada do Orgulho Gay, como foi denominada na época.

Cerca de 10 mil pessoas se reuniram no bar Stonewall In para comemorar o marco histórico e lutar contra o preconceito que sofriam constantemente.

Essa comemoração deu início às famosas Paradas LGBTQIA+ que ocorrem todos os anos em diversos países espalhados pelo mundo.

Repercussão do Dia do Orgulho LGBTQIA+ no Brasil

No Brasil, o movimento LGBTQIA+ começou a se desenvolver na década de 1970. Nesse momento, o país estava em meio a ditadura militar.

O desenvolvimento teve como marco inicial as publicações alternativas LGBTQIA+. Algumas delas ganharam mais destaque, como as feitas no jornal Lampião da Esquina.

O periódico era abertamente homossexual. Porém, também abordava outras questões sociais em alguns momentos.

Contudo, na época de 1980, a comunidade precisou se reorganizar em razão da epidemia de AIDS, que no início atingiu com mais força homens bissexuais, homossexuais, transexuais e travestis.

Nesse momento a luta contra o preconceito foi substituída pela atuação em projetos de combate à doença.

Foi na década de 1990 que a comunidade LGBTQIA+ ganhou mais visibilidade para lutar contra a repressão e conquistar direitos.

Dia do Orgulho: conheça os direitos da comunidade LGBTQIA+

Ainda que a Constituição Federal garanta dignidade a todos os brasileiros, independentemente de suas diferenças, na prática isso é diferente.

No entanto, o Brasil é considerado um dos países que mais pratica intolerância e crimes contra pessoas LGBTQIA+.

Além de riscos de violência, e até mesmo de morte, a comunidade lida diariamente com a discriminação e exclusão feitas pela sociedade.

Porém, mesmo com o preconceito presente, esse público se encoraja cada vez mais, a fim de marcar presença na sociedade e conquistar direitos básicos.

Assim, através de constantes lutas, a comunidade teve a concessão para práticas consideradas normais pelo restante da população.

Conheça abaixo 5 direitos básicos que a comunidade LGBTQIA+ conquistou.

  1. Adoção
  2. Casamento civil
  3. Criminalização da homofobia e transfobia
  4. Doação de sangue
  5. Identidade de gênero

Entretanto, ainda que os direitos conquistados pelo público LGBTQIA+ representem um avanço, o preconceito ainda impede que essas pessoas façam parte da sociedade.

Por isso, o Dia do Orgulho LGBTQIA+ é tão importante, uma vez que ele promove conscientização e busca combater a discriminação.

Agora que você conhece um pouco da história do Dia do Orgulho e os direitos básicos concedidos a essas pessoas, aproveite a data para compartilhar conhecimento e combater o preconceito que persegue a comunidade LGBTQIA+.

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