A inclusão no mercado de beleza

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Coloração Pessoal, Moda & Tendências

marcas de beleza e inclusão

Eu tenho muito orgulho de dizer que a coloração pessoal é uma ferramenta que pode ser aplicada a todos os tipos de pele para valorizar sua beleza natural. E já estava mais do que na hora de o mercado de beleza falar mais a sério sobre a inclusão, né? Agora, parece que o movimento batizado em inglês de “skinclusivity” (ou seja, um movimento de incluir diversos tipos de pele no conceito de beleza e, principalmente, oferecer produtos para todos) veio para ficar, de diversas formas.

Em fevereiro, duas redes de lojas de beleza, a americana Ulta e a francesa Sephora, prometeram dobrar em suas prateleiras o número de marcas de empresários negros. Afinal, inclusão também significa oportunidade.

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Pouco depois, a Neutrogena fez questão de destacar sua nova missão, de ser uma marca “para pessoas com pele”. No texto de apresentação, ela diz ter produtos para qualquer “idade, tipo, tom, textura ou necessidade”. Achei superlegal.

Focada em produtos com probióticos, a marca Tula Skincare lançou a campanha #EmbraceYourSkin mês passado, para promover a inclusão de tons de pele em seus produtos e mostrar que a vida não é um filtro do Instagram. Aliás, por falar em Instagram, “não existe pele perfeita”, diz um dos posts.

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E mais: a britânica Unilever (dona de marcas como Dove e Axe) anunciou em março que vai retirar a palavra “normal” de seus produtos de higiene pessoal. A motivação? Necessidade de mercado, mesmo. Inclusão é fundamental nos dias de hoje. A Unilever consultou 10.000 pessoas de nove países em um estudo em que e 6 em cada 10 pessoas identificaram uma mensagem negativa vinda da palavra “normal”. 

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Para fechar com chave de ouro, as revistas Cosmopolitan e Glamour destacaram recentemente influenciadores chamados de “skin positive” – como Sofia Grahn e Rocio Cervantes (acima) – que mostram linhas e cicatrizes, refletindo esse momento. Não é demais, gente?!

Autora dos artigos: Professora Luciana Ulrich – Docente da Pós em Moda Prática da Verbo Educacional

Fonte: Estúdio Imagine

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